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22 de julho de 2013

O Guia Curioso das Copas

Revista Superinteressante

Em poucas páginas, porém riquíssimas, a Editora Abril por meio da Superinteressante especial nos apresenta os principais fatos e eventos marcantes desde a 1ª Copa de 1930 até a de 2010.

Além dessa condensação, o guia nos conduz a um banco de dados com diversas informações com recordes que não podem sair de nossa memória, e a um conjunto de realidades de como seria ou como será a competição no ano de 2014.

Enfim, partir desse valioso guia somos arremessados a compreender o evento que a cada quatro anos faz o mundo parar para ver a gorduchinha rolando pelos estádios futebolísticos.

E para tanto, seria importante lermos com atenção e na íntegra o guia Curioso das Copas que segue abaixo.

O Guia Curioso Das Copas
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23 de março de 2013

Um outro olhar da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas

Há quem queira saber e tomar ciência ou ter uma interpretação ou compreensão da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, escrita e desenvolvida por volta do ano de 1880 pela Revista Brasileira.

Nesta riquíssima obra, e com muita audácia, Machado de Assis de forma livre e de modo clássico, fazendo uso de um vocabulário próprio e original, não só descreve um romance e a história da vida de Brás Cubas, mas narra de modo sucinto algumas problemáticas daquela época, como: a escravidão; as classes sociais; o cientificismo; e uma nova filosofia, o Humanitismo. Além de narrar essas temáticas, Machado de Assis, expõe com sutileza, as relações extraconjugais, as quais para a sociedade daquela época eram consideradas como escândalos, bem como expõe com profundidade os diversos problemas sociais daquele período e que existem até hoje em nossa sociedade.

Entretanto, será bem isso que Machado de Assis quis retratar em sua obra?

Considerando a obra no todo e tendo um olhar diferenciado da mesma, de modo sutil, podemos perguntar: Será que Machado de Assis absorto em seus pensamentos não quis esclarecer ou trazer a tona uma concepção de memória?

Tal questão antes de ser esclarecida, merece uma ponderação ou um motivo para ser respondida, porque a obra versa as experiências, as “aventuras” e os méritos de Brás Cubas, começando pela sua morte até retornar a sua infância. Depois, de modo cronológico, linear e seguindo uma ordem lógica, a própria obra segue narrando os acontecimentos da infância, da adolescência, a ida para Coimbra, à volta ao Brasil e a morte. E isso, nada mais e nada menos, é trazer de modo claro e distinto uma concepção de memória, bem como é fazer memória.

A esse respeito, descreve o defunto autor de Machado de Assis: “Conseguintemente, evito contar o processo extraordinário que empreguei na composição destas Memórias, trabalhadas cá no outro mundo” (Assis, 1982, p. 11).

Nesse sentido, levando em consideração a perícope acima, podemos afirmar que Machado de Assis e seu defunto autor procuraram nos conduzir a uma ideia ou delineamento do conceito de memória.

Para esse assunto nos perguntemos: O que é memória?

Nesse primeiro momento, e antes de chegarmos a uma resposta definitiva da questão acima, sumariamente podemos defini-la como anámnesis, termo grego que designa: recordação; lembrança; memória; trazer à mente.

E na filosofia platônica, anámnesis consiste num esforço progressivo pelo qual a consciência individual do sujeito se esforça em lembrar e retornar ao espírito das ideias contempladas no passado, ou seja, ela é o processo do conhecimento pelo qual o sujeito histórico se esforça em recordar e remontar aquilo que está dentro dele, e este processo é denominado segundo Platão como reminiscência, pois para ele a essência ou ideia das coisas se encontram em nós, e por isso nós temos que nos esforçar em lembrar, recordar e remontar as ideias que fora contempladas no passado e que estão disponíveis em nós.

Por outro lado, na filosofia aristotélica, o conceito de memória é oposto ao de Platão (427-347 a.C.), porque segundo Lalande (1999, p. 952) para Aristóteles (384-322 a.C.) a memória “é a simples conservação do passado e o seu retorno espontâneo ao espírito”, bem como é a faculdade ou capacidade de “provocar voluntariamente as recordações de um esforço e intelectual, e de localizá-las exatamente no tempo. É uma função da inteligência humana que os animais não possuem” (LALANDE, 1999, p. 952).

Nesta análise, temos assim duas concepções distintas de memória, uma em que o lembrar é involuntário, e a outra em que o lembrar é voluntário, isto significa que na filosofia platônica o fazer memória é involuntário, é independente da vontade. E na filosofia aristotélica o fazer memória é voluntário, deriva da vontade própria.

Entretanto, as concepções filosóficas acima traçam uma definição acerca do termo memória, definindo-a como uma capacidade, faculdade ou disposição de trazer à mente as lembranças ou recordações dos acontecimentos de outrora que estão retidos e conservados em nosso intelecto. Além disso, com atributos específicos e essenciais, ela pode ser entendida e compreendida como fonte de recordação e de transmissão de conhecimento, assim como a faculdade de reter as ideias adquiridas e vivenciadas.

Partindo dos pressupostos e das ideias acima, Machado de Assis e seu defunto autor procuraram realizar um exercício do pensamento, isto é, conservaram os traços do passado e os tornaram objetos de conhecimento, e organizaram voluntariamente as representações, as imagens e as ideias retidas no intelecto. Conseguintemente, fizeram memória, seja ela voluntariamente ou involuntariamente. Logo, com certa sutileza e com esforço intelectual, Machado de Assis em seu trabalho literário artístico, delineou, reconceituou e nos trouxe a ideia do que é memória.

Deste modo, o defunto autor de Marchado de Assis, manipulou e resgatou o conhecimento e as informações retidas em seu intelecto, e realizou uma viagem mental no tempo, lembrando o que aconteceu no passado, e até mesmo revivenciando-o no presente, com isso ele remodela e reconstrói as experiências e os acontecimentos históricos vivenciados outrora.

Portanto, considerando a reflexão realizada até este momento, este ensaio em linhas gerais, através de algumas concepções filosóficas acerca do termo memória, e sem função ideológica, sob a ótica da experiência e da atividade produtiva, receptiva e comunicativa da prática histórica e social, esforçou em buscar, e teve como intuito em nos conduzir a termos um outro olhar da obra machadiana. Nesse sentido, não temos a intenção de esgotarmos a nossa reflexão, mas conduzir o leitor da obra Memórias Póstumas de Braz Cubas a entender a sua magnitude e o seu produto objetivado, o qual foi refletido neste ensaio.


Referência bibliográfica

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução: Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2004.
GINGRICH, F. Wilbur. Léxico do novo testamento: grego/português. Tradução: Julio P. T. Zabatiero. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1984.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. Tradução: Fátima Sá Correia et al.
São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do ocidente. Tradução do italiano: Bênoni Lemos. Revisão: João Bosco de Lavor Medeiros. São Paulo: Paulus, 1981.
MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. Tradução: António Massano, Manuel J. Palmeirim. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978.
RUSS, Jacqueline. Dicionário de filosofia. Tradução: Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Scipione, 1994.

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● Machado de Assis - Vida e Obra (Domínio Público)

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Memórias Póstumas de Braz Cubas from Siloer on Vimeo.

15 de fevereiro de 2013

Resenha do Guia Definitivo da Saga “A Guerra dos Tronos”

Revista Superinteressante Coleções

Em primeira mão, no mês de janeiro de 2013, a revista Superinteressante Coleções publicou um guia definitivo da saga A Guerra dos Tronos de George R. R. Martin.

O guia destrincha e expõe minuciosamente detalhes, curiosidades e diversas informações acerca da série As Crônicas do Gelo e do Fogo, bem como tira algumas dúvidas acerca desta obra épica. Além disso, ele traz algumas concepções que nos auxiliam a termos uma interpretação e compreensão melhor desta história lendária.

Com 68 páginas, o opúsculo começa com uma abordagem acerca do Passado, descrevendo eventos importantes que aconteceram antes da história que é contada na série.

Após este primeiro tema, o guia com sua segunda temática, Presente e Futuro, revela a evolução narrativa desta história lendária contada por Martin em sete volumes.

Já na sua terceira temática, denominada Atlas, aborda uma sinopse dos continentes Westeros, Essos e Sothoryos, inventados pelo autor. Também, nesse mesmo tema é descrito de modo breve as criaturas fantásticas que perfazem a história, são elas: Gigantes; Filhos da Floresta; Outros ou Caminhantes Brancos. Além disso, não podemos esquecer que nessa terceira temática é abordada a fauna exótica, a qual nas Crônicas do Gelo e do Fogo é revelada como seres mitológicos e animais pré-históricos.

Depois da abordagem acima, a revista em seu quarto tema versa sobre a Sociedade, que vem explicar a estrutura da sociedade inspirada no feudalismo da Europa medieval. E, neste mesmo tema é explicado como se realiza as relações de suseranos e vassalos, e as suas posições sociais criadas por George Martin.

Também, neste guia, com sua quinta temática, Casas Nobres, é tratado sobre as conspirações, as intrigas, as alianças e as traições que envolvem as famílias mais ricas e poderosas, são elas: Stark; Lannister; Baratheon; Targaryen; Martell; Tyrell; Tully; Arryn; Greyjoy. E, é basicamente sobre essa rede de relações e intrigas que As Crônicas do Gelo e do Fogo se desenrolam.

Em seguida, o opúsculo perfaz o seu sexto tema, Religião, que trata sobre as principais crenças (religiões) de Westeros e Essos narradas pelo autor.

E bem resumido e em linha cronológica, o guia, chega a sua sétima temática, Campos de Batalha, que descreve a rede de intrigas, a qual tem como pano de fundo um conflito militar interminável, conhecido como a Guerra dos Cinco Reis.

Enfim, esta pequena obra escrita, este opúsculo, em seu oitavo tema, Almanaque, apresenta diversas informações sobre: a quantidade de livros vendidos desta coleção; os bastidores do seriado de TV; produtos inspirados nos livros e na série da TV.

Portanto, a partir deste levantamento de informações realizado pela Superinteressante Coleções, o guia definitivo da saga A Guerra Dos Tronos vem auxiliar, orientar e conduzir o leitor e o tele-espectador a terem uma compreensão e interpretação melhor desta história lendária, bem como, poderá auxiliá-los a verem e a entenderem o que está nas entrelinhas desta obra de George R. R. Martin. E o mais impressionante deste guia, é a sua capacidade de provocar um certo estranhamento e admiração por esta saga. Nesse sentido, curtam esta história lendária, e tenham em mãos o guia definitivo da Guerra dos Tronos.

Referência Bibliográfica

SUPERINTERESSANTE COLEÇÕES. A guerra dos tronos: o guia definitivo da maior saga dos os tempos. São Paulo: Editora Abril, 314A, janeiro de 2013.

Dê uma olhada e leia a Revista

A Guerra Dos Tronos
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Mais um Guia sobre Game of Thrones

O Guia de Game of Thrones

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Leia mais sobre “A Guerra dos Tronos”

Game of Thrones - A Ferro e Fogo
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Como é a Muralha?

Veja a ilustração abaixo, e conheça detalhadamente a Muralha de Game of Thrones.


Fonte

ESPECIAL MUNDO ESTRANHO. O melhor das séries. São Paulo: Editora Abril. 2015. pág. 34-35.

8 de fevereiro de 2013

Encare o envelhecimento da vida em um minuto

Encare o envelhecimento da vida com leveza e tranquilidade, pois ela passa rápida diante dos nossos olhos.

Livre-se da tristeza, dos desapontamentos, das grandes causas do mau espírito, das frustrações e dos erros, porque esse é um grande erro do ser humano voltar ou se referir aos acontecimentos que não deram certos.

Então, jogue fora a mágoa, os desalentos e as desilusões no cesto de lixo, pois esses sentimentos são passados e nos impedem de sermos felizes.

Aceite os defeitos e as fraquezas, porque são importantes para o amadurecimento do nosso espírito.

E incorpore um raciocínio que te conduza à vida feliz e a um futuro promissor. Sabe por quê?

Porque “o problema é que a vida passa diante dos nossos olhos e a gente nem percebe. E, mais tarde, vai querer saber o que fez de bom sem ter tempo de recuperar. Enquanto dá tempo, faça sua vida valer a pena, antes que seja tarde”.

Assista ao vídeo abaixo, e veja como a vida passa rápido diante dos nossos olhos.